terça-feira, 9 de junho de 2009

Quero sair por aí sem rumo. Andar pelas ruas como que só eu existisse. Fechar meus olhos e sentir os raios de sol penetrando minha epiderme, e o vento soprando os cabelos de meu rosto.
Quero pensar em tudo e não pensar em nada. Esquecer tantos problemas, e mediocridade alheia. Esquecer todos os problemas.
Ouvir apenas, o barulho da água batendo nas pedras. As gaivotas voando em uma imensidão azul.
Quero aproveitar todas as estações.
Quero sentir o cheiro das flores, na primavera.
O sol da manhã, leve e sereno, no verão.
O cheiro do orvalho, ou melhor de terra molhada tão geuníno do outono.
Sentir as extremidades do meu corpo frias, e soltar meu ar quente, no ar frio, formando fumaça, e divertindo não só a mim, mas a todos que fazem isso.
Que jogue a primeira pedra quem nunca valorizou a natureza e suas obras.
Sentir a origem de tudo, sentir o mundo ao seu redor. A imensidão desse lugar, e perceber tão quão insignificantes somos nós, diante de tamanha beleza.
Tudo em perfeição criada com uma lógica absurda.
Quem sabe, tudo já havia sido planejado?! Que benção a nossa, meros mortais, de viver em algo criado exatamente para nós.
Valor que poucos dão a esse nosso imenso habitat.
Quero concientizar, mas quando estou sentindo isso tudo, meu lado humano nao quer mostrar ao outros o verdadeiro valor, e volto a sentar em uma pedra, e cuidar de meus pensamentos, com o plano de fundo mais bonito para os meus pensamentos.

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